Efeito cascata, herança e especificidade do CSS

O efeito cascata do CSS é controlado pela especificidade e pela herança das propriedades.

Efeito cascata, herança e especificidade do CSS
Photo by Pankaj Patel / Unsplash

Herança

Existem algumas propriedades do CSS que quando aplicadas aos “elementos pais”, os “elementos filhos” herdam a característica aplicada no pai. Um exemplo disso é a propriedade color. Quando aplicamos a propriedade color em um elemento div, o texto dos elementos contidos no div são coloridos de acordo com a propriedade.

O texto que há dentro deste div irá ter a cor verde, independente se este texto está “solto” dentro do div ou se ele está dentro de um parágrafo, por exemplo. Ou seja, os filhos herdaram o resultado desta propriedade. A mesma coisa acontece para, por exemplo, a propriedade font-size.

Há também as propriedades não herdadas pelos “filhos”. Estas propriedades geralmente são propriedades referentes a formatação da caixa, como por exemplo a propriedade width, height, margin, padding e assim por diante.

Essa herança é responsável por uma parte da cascata. É aí que está uma das primeiras vantanges de se utilizar o CSS no desenvolvimento com padrões. A vantagem da herança é exatamente podermos modificar poucas linhas do CSS para fazer alterações no site inteiro, sem ter que caçar elemento por elemento e modificando suas propriedades.

A herança é largamente utilizada em frameworks de CSS ou até mesmo em técnicas para que a customização de layouts seja explorada de forma automática ou manual pelo cliente, como homes de portais, e-commerce etc. Assim, o controle fica mais genérico, e é aí que entra a especificidade do CSS para controlar o detalhe.

O valor INHERIT

O valor inherit é utilizada em propriedades destinadas aos elementos filhos. Suponha que você tem um elemento div. Este elemento div tem uma borda e você quer que seus filhos tenham a mesma borda. Veja o código:

No CSS, o normal seria fazer isso:

Se você quisesse modificar a borda do pai e mesmo assim manter a borda do filho, teria que fazer das alterações no código. O valor inherit serve para que o filho sempre herde um determinado valor de uma determinada propriedade do pai. Quando o valor do pai muda, o valor do filho também. Veja o código e o [#### Herança

Existem algumas propriedades do CSS que quando aplicadas aos “elementos pais”, os “elementos filhos” herdam a característica aplicada no pai. Um exemplo disso é a propriedade color. Quando aplicamos a propriedade color em um elemento div, o texto dos elementos contidos no div são coloridos de acordo com a propriedade.

O texto que há dentro deste div irá ter a cor verde, independente se este texto está “solto” dentro do div ou se ele está dentro de um parágrafo, por exemplo. Ou seja, os filhos herdaram o resultado desta propriedade. A mesma coisa acontece para, por exemplo, a propriedade font-size.

Há também as propriedades não herdadas pelos “filhos”. Estas propriedades geralmente são propriedades referentes a formatação da caixa, como por exemplo a propriedade width, height, margin, padding e assim por diante.

Essa herança é responsável por uma parte da cascata. É aí que está uma das primeiras vantanges de se utilizar o CSS no desenvolvimento com padrões. A vantagem da herança é exatamente podermos modificar poucas linhas do CSS para fazer alterações no site inteiro, sem ter que caçar elemento por elemento e modificando suas propriedades.

A herança é largamente utilizada em frameworks de CSS ou até mesmo em técnicas para que a customização de layouts seja explorada de forma automática ou manual pelo cliente, como homes de portais, e-commerce etc. Assim, o controle fica mais genérico, e é aí que entra a especificidade do CSS para controlar o detalhe.

Especificidade

A especificidade define os detalhes. Quando você define no body as propriedades font-family, font-size, essas propriedades são herdadas por toda árvore de elementos do documento. Isso tráz uma uniformidade para o texto, mas nem todos os elementos terão esse valor genérico de font, logo você terá que ser mais específico e definir valores diferentes de font para estes elementos. É aí que a mágica acontece.

Suponha que você tenha o seguinte código:

E também o código CSS:

Definimos no código acima que os elementos em terão o background vermelho. Isso irá capturar os 4 elementos em que colocamos no HTML. Correto? Ótimo. Estamos sendo bem genéricos aqui. Ele irá capturar todos os elementos em, não importa onde ele esteja. Vamos analisar outro código CSS:

Já mudamos toda a história com este seletor. Queremos dizer que apenas os em que estão dentro de p e que por sua vez estão dentro de um div terão o background verde. Deixamos a regra mais específica excluindo todos os elementos em que estão fora do div. Os em que estão fora do div continuam com o background vermelho.

No caso acima, a ordem não altera o resultado da renderização. O seletor mais específico sempre é o que vai funcionar.

Essa explicação é bem básica. Contudo, entendendo como ela funciona, você sabe o que acontece com seletores mais complexos.

O valor !important

A especificidade apresenta muitos problemas quando a equipe é grande e o código CSS está gigante. Você tenta fazer uma alteração em um determinado objeto, e nada funciona. Isso acontece porque alguém já definiu um seletor mais específico que o seu e definiu um valor diferente para sua propriedade, e isso te impede de fazer a alteração que precisa. Essa seria uma cena clássica, mas há outros cenários cujo o uso do valor !important.

O !important indica que aquela propriedade sempre será a principal, e que nunca será substituída mesmo que o seletor seja mais complexo. Veja:

No código acima, o parágrafo terá a cor vermelha por conta do seletor div p ser mais específico.

Agora, mesmo o seletor div p sendo mais específico, ele não controlará o elemento. O !important está jogando toda a relevancia para o color: black;.

Use com cuidado. Se você colocar muitos !important no seu código, a utilidade deste valor se perderá. Veja o exemplo.